João, Diogo e Miguel fazem música juntos há dez anos. “1” foi o nome do seu primeiro EP, “Trapo Trapézio” o primeiro álbum, “O Amor e Outros Azares o segundo e em fevereiro de 2018 lançaram “Ser Nenhum”. Longe de estático, o seu percurso sempre foi fundamentado pela amizade, evolução, pela liberdade criativa, pela música pensada (e feita para pensar), pelos poemas cantados em português e pela energia transmitida ao vivo. Nunca se tentaram aninhar a um género e sempre criaram música inspirados pelo momento – quer isso os levasse à mais simples das baladas ou aos mais distorcidos golpes de guitarra, voz e bateria. Só e apenas porque é assim sentem a música. As influências são muitas e variadas. Do clássico ao jazz, de Deftones a Mamonas Assassinas, de Pink Floyd a Carlos Paião, todos os álbuns do colectivo de São João da Madeira têm um conceito por trás. Não gostam da ideia de um álbum ser uma conjunto de músicas soltas, mas sim um conceito, uma história, que se interliga entre acordes, ritmos e palavras, tão potencialmente diferentes entre elas como é, também, a vida. Passaram pelas mais variadas salas, palcos, festas e canais televisivos do país, foram Novos Talentos Fnac aquando o lançamento do “Trapo”, trabalharam e cresceram com produtores nacionais de peso como João Bessa, Nelson Carvalho e Miguel Ferreira, sendo que este último fez também parte do processo de criação e composição do “Amor”. Partilharam o palco com inúmeros amigos músicos como Miguel Ferreira, emmy Curl, Elísio Donas, João Só, NTS, José Cid ou a Banda de Música de S. João da Madeira e desde 2014 que mantêm vivo o projecto Prana Convida, no qual desafiam personalidades do mundo (de qualquer) das artes para redefinirem juntos músicas da banda, por norma no ambiente caseiro ou de estúdio do artista convidado e sempre como o seu “toque”. Frankie Chavez, Cristina Branco, Rodrigo Guedes de Carvalho e Rui Veloso são alguns dos que já cumpriram o desafio.