Paulo de Carvalho iniciou a sua carreira a solo em 1970, ao ser convidado por Pedro Osório e Carlos Portugal para interpretar “Corre Nina” no concurso “Canta Walk On The Grass” de Manolo Díaz.

Ganhou o Prémio Casa da Imprensa como melhor intérprete pela sua performance em “Corre Nina” e “A Casa da Praia”. Em 1971, ficou em segundo lugar no Festival RTP da Canção com “Flor Sem Tempo”, de José Calvário, e colaborou com o grupo Pentágono.

Em 2003, realizou a série de espetáculos “Uma Voz, Uma Vida”. Em 2004, lançou o CD “Cores do Fado”, com a participação de Ivan Lins. Em 2006, lançou o álbum “Vida”, com grande sucesso, e em 2008 o disco “O Amor”, que incluiu colaborações com artistas como Agir, Mariza e Tito Paris. O disco também trouxe regravações de canções como “Meu Fado Calado” e “Menina da Lua”.

Em 2009, foi condecorado com o grau de Oficial da Ordem da Liberdade. Recebeu a Medalha de Ouro da Cidade de Lisboa em 2012, e, em 2023, foi agraciado com a Comenda da Ordem da Liberdade pelas mãos do Presidente da República.

Para comemorar 55 anos de carreira, lançou o álbum “Duetos”, com a participação de importantes vozes nacionais.

Em 2024, Paulo de Carvalho apresentou o seu mais recente projeto de originais, intitulado “2020#. Este projeto musical singular nasceu a partir de mensagens de voz trocadas por telefone durante a pandemia, uma experiência única que resultou numa obra profundamente pessoal e emotiva. Neste trabalho, o artista revela um capítulo musical inédito, onde a distância física imposta pela pandemia é superada pela intimidade das mensagens de voz.

Paulo de Carvalho não só reafirma o seu talento excecional como intérprete, mas também destaca as suas capacidades como compositor, sendo o autor das 12 faixas que compõem o álbum.