Diabo na Cruz era uma ideia antiga que estava a germinar na cabeça do músico Jorge Cruz desde a altura em que integrava os Superego, um power-trio de Aveiro que formou em meados dos anos 90. No ano 2000 começou a idealizar um projecto de rock tradicional com a FanfarraMotor. O projecto foi cancelado quando ia entrar em estúdio, mas as primeiras sementes de Diabo na Cruz estavam aqui lançadas.
Em 2008, formou os Diabo na Cruz. Inicialmente juntou-se a João Pinheiro (bateria) e Bernardo Barata (baixo) porque encontrou neles “uma secção rítmica infalível na atitude e com afinidades evidentes com as intenções que tinha na mesa”. Mais tarde juntaram-se B Fachada na viola braguesa e João Gil nos teclados. Em 2009 foi editado o primeiro EP Dona Ligeirinha e o álbum de estreia Virou!, que foi considerado um marco na música nacional pela forma como integrou sonoridades da música tradicional e do rock contemporâneo.
O terceiro álbum, Diabo na Cruz, chegou em 2014. Jorge Cruz descreveu-o como um disco mais pop, “muito menos negro, muito mais positivo” e “mais aberto às pessoas”, onde procuram “fazer grandes canções”. Jorge Cruz: “Nós podemos fazer o que quisermos que vai ser Diabo. Já percebemos que conseguimos fazer Diabo das mais diversas maneiras. Não estamos presos a um formato, a um estilo musical. O nosso estilo é Diabo na Cruz.” O ano de 2015 levou a banda a percorrer Portugal de Norte a Sul num total de 50 concertos. No final de 2015, os Diabo na Cruz sagraram-se vencedores nos Portugal Festival Awards na categoria de “Melhor Actuação ao Vivo”.
Após dois anos sem concertos, a banda regressa aos palcos e aos discos em 2018, com o álbum Lebre.
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