Há 25 anos, um grupo do Porto lançou o seu disco de estreia, “LusoQUALQUERcoisa”, no Dia dos Namorados. A história dos Clã começa em 1992, quando o guitarrista e compositor Hélder Gonçalves decidiu criar um projeto musical, reunindo músicos da sua escola de jazz e a vocalista Manuela Azevedo, que se juntou à banda após um convite.

Os Clã procuravam criar uma música mais fresca e dançável, distinta do rock da época. Após alguns ensaios e desafios iniciais, conseguiram um contrato com a EMI e lançaram “LusoQUALQUERcoisa” em 1996, que, apesar de não ter vendido muito, trouxe canções que chamaram a atenção do público, como “Novas Babilónias”.

A banda rapidamente trabalhou no próximo álbum, “Kazoo”, que consolidou a sua sonoridade e resultou em uma digressão de sucesso. A colaboração com Sérgio Godinho durante a Expo 98 fortaleceu ainda mais a sua presença.

Em 2000, lançaram “Lustro”, o seu maior sucesso comercial, que inclui hits como “Dançar na corda bamba”.

Em 2004, a banda explorou novos caminhos com “Rosa Carne”, um álbum mais denso e introspectivo, seguido por um projeto de homenagem a António Variações que alcançou grande popularidade. Os Clã continuaram a gravar e a fazer turnês, experimentando diferentes estilos e colaborações.

Em 2010, realizaram um espetáculo para crianças e, em 2014, lançaram “Corrente”, que foi bem recebido pela crítica. Em 2017, a banda lançou “Fã”, a banda sonora de um musical.

Após alguns anos, os Clã regressaram com “Véspera”, lançado durante a pandemia, que foi aclamado pela crítica.