Aos 19 anos, redescobri o piano e voltei a embarcar no estudo da música, desta vez encompassando a clássica, o jazz, o rock, o resto. Em 2007 participei no disco “Adriano: Aqui e Agora”, tributo a Adriano Correia de Oliveira e, após um ano, entrei na compilação “Novos Talentos Fnac 2008”.

Continuei a compor e tive a sorte de conhecer o Miguel Fonseca, o Rui Berton e o Pedro Martinho, com quem pude engendrar a esquemática do meu primeiro disco a solo. Em Dezembro de 2010, já ensaiados, tocámos no Super Bock em Stock – poucos dias depois, seguimos rumo ao norte para os estúdios Meifumado e gravámos aquilo que eu pensava, na altura, que seria a totalidade da música para o dito disco. Afinal, faltava a outra metade, gravada em 2011, apenas com o (magnânimo) piano dos estúdios Namouche e já mais perto de casa.

Mais difícil terá sido a espera, talvez necessária, por algo que já pertencerá ao mundo da promoção e não ao da música. Criei uma relação forte com a EMI e até consegui inserir um quarteto de cordas (Quarteto Lacerda) em algumas faixas. Fechámos as misturas a Julho de 2012.

“Parto”, o meu álbum de estreia, foi editado a 22 de Outubro e contou com a grande experiência do Miguel Pedro Guimarães (Mão Morta), que me ajudou na produção do mesmo. É um trabalho necessariamente ingénuo do qual me orgulho… e que me preparou para o tanto mais que está para vir.