Capicua, nascida no Porto na década de 80, mergulhou na cultura Hip Hop nos anos 90, inicialmente através do graffiti e depois da música. Começou a sua trajetória como rapper nos anos 2000, combinando a sua formação em sociologia com uma abordagem politicamente engajada e emotiva na sua música.

Com uma discografia notável, inclui duas mixtapes (Capicua Goes Preemo – 2008 e Capicua Goes West – 2013), três álbuns em nome próprio (Capicua – 2012, Sereia Louca – 2014, Medusa – 2015 e Madrepérola – 2020), um EP (Encore – 2021), e colaborações como o disco luso-brasileiro Língua Franca (2017). Também lançou discos-livro para crianças e participou de projetos sociais e educacionais.

Conhecida pela sua escrita emotiva e politicamente engajada, pela espotaneidade e por uma clara atitude feminista, conta já com uma longa lista de colaborações, conferências e workshops, sempre em torno da palavra e da música. De assinalar é também a sua participação em projectos sociais, nomeadamente enquanto membro da equipa das três edições do projecto OUPA! (Cerco, Ramalde e Lordelo), no âmbito do programa “Cultura em Expansão” da CMP; bem como o seu curto, mas fulgurante, percurso como letrista (para intérpretes como Gisela João, Aline Frazão e Ana Bacalhau); e a sua actividade como cronista na Revista Visão.

Capicua tem realizado concertos intensos tanto em Portugal como internacionalmente. Além da música, tem contribuído como letrista para diversos artistas, escreveu para teatro e atuou como cronista em publicações renomadas. Recentemente, lançou os livros “Aquário” e “Cor-de-Margarida”.