Camané, um dos mais destacados fadistas portugueses, começou a sua ligação ao fado durante a infância, ao descobrir discos de grandes nomes do género, como Amália Rodrigues. A sua carreira despegou em 1979, com a vitória na “Grande Noite do Fado”. Desde então, destacou-se em várias casas de fado e em produções teatrais, ganhando reconhecimento com o álbum “Uma Noite de Fados”.

Nos anos seguintes, Camané lançou vários álbuns, como “Na Linha da Vida” e “Esta Coisa da Alma”, que consolidaram a sua reputação como uma das vozes mais impressionantes do fado. O seu trabalho foi reconhecido com prêmios, como o disco de prata e, posteriormente, o disco de ouro.

Ao longo da sua carreira, Camané realizou inúmeras apresentações em Portugal e no estrangeiro, incluindo participações em festivais e colaborações com outros artistas. Lançou também discos que foram aclamados pela crítica, como “Pelo Dia Dentro” e “Do Amor e dos Dias”, recebendo o Prémio Amália.

Em 2013, lançou “O Melhor | 1995-2013”, uma antologia dos seus clássicos, seguida de uma turnê de grande sucesso. Em 2015, apresentou “Infinito Presente”, que também foi bem recebido pela crítica. Camané continuou a brilhar no panorama musical, com atuações memoráveis e colaborações significativas, como a que realizou com a Orquestra Metropolitana de Lisboa.

Recentemente, recebeu o Prémio Tenco em 2017 e lançou “Camané canta Marceneiro”, homenageando uma das suas maiores influências. A sua carreira continua a ser marcada pela inovação e pela dedicação ao fado.

Em 2022, Camané homenageou Alfredo Marceneiro com o álbum “Camané canta Marceneiro”, reafirmando a sua influência e importância na música portuguesa.