Os Blind Zero, formados em 1994, surgiram numa época marcada pelo rock e grunge, lançando o seu primeiro EP, “Recognize” (1995), que esgotou em nove dias. O álbum “Trigger” (1995) seguiu-se, tornando-se o primeiro disco de rock em inglês de uma banda nacional a obter Disco de Ouro.

Em 1996, lançaram o EP “Flexogravity” em parceria com os Mind Da Gap, e venceram o SCYPE com a canção “My House”. O segundo álbum, “Redcoast”, saiu dois anos depois, e em 2000 gravaram “One Silent Accident”, que incluiu uma versão de “Heroes” de David Bowie.

O álbum “A Way to Bleed your Lover” (2003), que contou com colaborações de Jorge Palma e Dana Colley, trouxe reconhecimento internacional, incluindo um “MTV Live” em Milão e o prémio de Best Portuguese Act nos MTV Europe Music Awards 2003.

Seguiram-se lançamentos como “The Night Before And A New Day” (2005) e o primeiro álbum acústico, “Time Machine (Memories Undone) – Live Best of Unplugged” (2007). Em 2010, o single “Snow Girl” precedeu o sexto álbum “Luna Park”.

Em 2012, celebraram 18 anos de carreira com o single “I See Desire” e, em 2013, lançaram “Kill Drama”, um disco que reflete a identidade portuguesa da banda, gravado com a participação de fãs nos coros. O álbum foi bem recebido e marcou o regresso dos Blind Zero aos grandes concertos, com uma apresentação no Hard Club.

2017 marca o lançamento do oitavo álbum da banda “Often Trees” e destaca-se pela sua mutação sonora, com camadas que se revelam a cada audição. As músicas variam desde a perturbadora “Tormentor” até a ironia de “Queen: Someone”, e a intensidade de “The Siren”.

Em 2024, “Courage and Doom”, retrata os tempos de privação que o mundo viveu, o nono disco da banda regista “alguns momentos de dor, angústia e sobrevivência nunca antes vividos.